No dia 11 de junho, segundo dia da Conferência Brasileira de
Folkcomunicação, mal terminava a apresentação do Grupo de Choro da UFMT, no hall do Centro Cultural, começava a
apresentação do Conjunto de Violões da UFMT, no Auditório do mesmo Centro
Cultural.
Os participantes da Conferência, que também circulavam pela
Mostra de Fotografias “Cidades Folkcomunicacionais e Territórios Decoloniais”,
no Museu de Arte e de Cultura Popular (MACP), logo em frente no mesmo prédio,
passavam do hall ao Auditório, onde o
Conjunto de Violões apresentava um repertório do cancioneiro popular brasileiro
e da música popular sulamericana e internacional.
Foram apresentados ao público os tangos “Hojas”, “Charcos” e
“Domingo”, do uruguaio Homero Perera, “Eleanor Rigby”, de Paul MacCartney/The
Beatles, “Espanhola”, de Cristina Tourinho, e “Cateretê”, de J. Queiroz.
Na foto, os instrumentistas se apresentam com performance da
bailarina e coreógrafa Elka Victorino, aluna de doutorado do Programa de Pós-Graduação
em Estudos de Cultura Contemporânea da UFMT.
O Conjunto de Violões da UFMT participou da XVII Conferência
Brasileira de Folkcomunicação a convite da Comissão Ortanizadora Local e da
Direção Artística do Evento, sob coordenação de Maria Thereza de Oliveira
Azevedo.
Sobre
O Conjunto de Violões da UFMT foi criado em 2007 pela
musicista, instrumentista, intérprete e pesquisadora Teresinha Prada, professora
do Curso de Artes/Música e do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Cultura
Contemporânea da UFMT. O Conjunto mantém-se em atividade até hoje, sob
coordenação de Teresinha Prada no formato de projeto de extensão da UFMT, com
participação de alunos de Artes/Música e diferentes formações ao longo dos
anos.
O Conjunto de Violões já se apresentou na 3ª. Bienal de
Música Brasileira Contemporânea de Mato Grosso,
um dos eventos mais importantes da música contemporânea no país,
realizado pelo Núcleo de Estudos e Interpretação da Música Contemporânea da
Universidade Federal de Mato Grosso (Necimc-UFMT), coordenado por Teresinha
Prada e Roberto Victório.
Historicamente estigmatizado no Brasil, por ter sua imagem
vinculada à boemia e à vida improdutiva economicamente, o violão hoje mantém
sua característica de instrumento de domínio popular, mas sendo ensinado em
conservatórios e em cursos de graduação em música, além de intensamente
pesquisado em programas de pós-graduação.
As apresentações do grupo de instrumentistas, em sua atual
formação, vêm sendo realizadas em diversos lugares na cidade, como o Hospital
Julio Muller (UFMT) e Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) em Várzea Grande
(Região Metropolitana).
Texto: Assessoria Folkcom
Cuiabá 2015
Foto: Iuri Gomes
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